Conforme desvendado pela operação Tempus Veritatis da Polícia Federal e aprovado pelo ministro Alexandre de Moraes, a situação de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública, se complicou após o encontro do controverso 'minuta do golpe' em sua casa. A defesa antes tentou desacreditar a importância do documento, mas agora enfrenta evidências de um real intento golpista do qual Torres tinha consciência.
De acordo com Fábio Felix, deputado distrital do PSol que faz parte da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa, o ex-ministro teria faltado com a verdade durante seu depoimento à comissão. Na ocasião, ele afirmou que sua atuação no Ministério da Justiça e Segurança Pública era puramente técnica.
A ex-deputada Arlete Sampaio (PT) manifestou-se em suas redes sociais pedindo que as Forças Armadas se opusessem às ações comandadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que foram expostas na Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal . 'Estou perplexa com as revelações que motivaram as operações da PF hoje!', disse ela.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), ecoando a posição dos bolsonaristas, solicitou, do plenário do Senado, a votação imediata do projeto que proíbe decisões monocráticas no STF. Izalci posicionou-se a favor de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que foi detido por portar ilegalmente uma arma e acusado de envolvimento em atos golpistas.
Ricardo Cappelli, ex-interventor da segurança pública do DF, apontado pelo presidente Lula, contesta qualquer negação de uma tentativa de golpe no país. Em suas palavras, 'Hoje, caiu por terra qualquer tentativa de minimizar o que ocorreu.'
O advogado Augusto de Arruda Botelho reforça a gravidade das provas apresentadas na operação. Por outro lado, a deputada federal Bia Kicis vê as acusações como perseguição política. O julgamento sobre as sobras eleitorais no STF acalorou ainda mais o cenário político brasileiro.
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