O ex-presidente, Jair Bolsonaro, responsável por uma organização criminosa investigada por tentativa de golpe de estado, foi o foco da megaoperação Tempus Veritatis realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira. A operação mirou o núcleo duro da chamada organização criminosa.
Conforme relato obtido por Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a Polícia Federal fez uma nova visita à casa do ex-presidente em Angra dos Reis. Durante a operação, foi apreendido o celular de Tercio Arnaud Tomaz, assessor de Bolsonaro e apontado como um dos líderes do chamado 'gabinete do ódio', junto com Carlos Bolsonaro.
A polícia também exigiu, no prazo de 24 horas, a entrega do passaporte de Bolsonaro para evitar uma possível evasão do país.
A operação também incluiu como alvos os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, além de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, e o general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa.
O coronel Marcelo Câmara e Felipe Martins, ex-assessor especial da Presidência, também foram presos. A Polícia Federal ainda está cumprindo outros mandados de prisão.
A operação em questão está investigando uma organização criminosa envolvida na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, com o objetivo de obter vantagem política através da manutenção do então presidente da República no poder.
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