Na mais recente reviravolta envolvendo o caso Marielle Franco, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tomou uma decisão drástica ao exonerar Chiquinho Brazão da Secretaria Especial de Atenção Comunitária. Chiquinho é irmão do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ), Domingos Brazão, apontado por Ronnie Lessa como mandante do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco.
A exoneração, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (1/2), ocorreu a pedido de Chiquinho, também deputado federal, que sinaliza sua intenção de trocar o partido União Brasil, da base de Paes, pelo Republicanos, agremiação liderada pelo ex-prefeito Marcelo Crivella.
A família Brazão já estava em evidência desde janeiro, quando a delação de Ronnie Lessa, ainda não homologada pela Polícia Federal, revelou seu envolvimento no caso. Chiquinho, até onde se sabe, não é implicado diretamente no assassinato, mas sua atuação política, incluindo o apoio à reeleição de Jair Bolsonaro em 2022, atraiu atenção.
Em entrevista exclusiva ao repórter Arthur Guimarães, no Metrópoles, Domingos Brazão negou qualquer participação no assassinato de Marielle e acusou a Polícia Federal de promover um ambiente para que ele "sangrasse". O episódio continua a gerar repercussões e questionamentos sobre os laços políticos no cenário carioca.
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