Pela primeira vez após assumir o terceiro mandato, o presidente Lula está cumprindo agendas nesta quinta-feira em Minas Gerais. O objetivo é apresentar um balanço das ações do governo federal para o estado e anunciar novos investimentos. As atividades estão programadas para ocorrer a partir das 9h30.
Rodrigo Pacheco (PSD), o presidente do Senado que é natural de Minas Gerais, é esperado para o evento. Lula também deve se reunir com o governador Romeu Zema (Novo), com quem possui diferenças políticas.
A visita acontece em meio a um impasse sobre a dívida do estado com a União. De acordo com informações anteriores, Lula decidiu deixar Zema de fora da discussão sobre a crise fiscal mineira, oferecendo a Pacheco a chance de negociar o passivo de 160 bilhões de reais com o Tesouro Nacional.
Foi relatado anteriormente que, no dia 13 de dezembro, o ministro Nunes Marques, do STF, estendeu o prazo para Minas Gerais aderir ao regime de recuperação fiscal (RRF) em mais 120 dias. Isso deu novo impulso para a negociação da dívida com a União.
Pacheco apresentou uma alternativa ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) que pode envolver a venda de ativos estatais ao governo federal.
Lula chegou a Belo Horizonte na tarde de quarta-feira, após participar de uma série de eventos no Rio de Janeiro.
Onze ministros estão programados para participar da apresentação e de uma coletiva de imprensa no Planalto, segundo a assessoria de imprensa. Entre eles estão Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde) entre outros.
A Presidência anunciou que serão divulgadas obras do Novo PAC nas áreas de energia, saúde, educação e rodovias de Minas Gerais. Alguns dos destaques incluem a retomada da construção do Hospital Universitário de Juiz de Fora, o acordo de uso futuro do terreno do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, e propostas de apoio a agricultores da região Norte de Minas afetados pela seca.
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