Uma educadora da rede estadual de ensino de Minas Gerais, na última terça-feira (6.fev.2024), apresentou uma representação no STF (Supremo Tribunal Federal). Ela se posicionou contra o governador Romeu Zema (Novo), além do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).
Os políticos mencionados uniram-se para divulgar um vídeo no dia anterior (5.fev), no qual afirmaram que a carteira de vacinação não seria obrigatória para matrículas em escolas estaduais. Vale ressaltar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 8.069/1990) estipula a vacinação, especialmente a da covid-19, conforme aconselham as autoridades de saúde.
A professora em questão, Sara Azevedo, que disputou o Senado pelo Psol de Minas Gerais em 2022, não se limitou à representação no STF. Ela também ingressou com uma ação popular contra Zema na Justiça mineira. No documento que serve de base para a ação, ela alega que quer prevenir o risco decorrente do ato realizado pelo governador. O documento pode ser acessado na íntegra aqui (PDF – 5 MB).
Segundo Azevedo, o grupo político agiu contrariamente às recomendações do Ministério da Saúde e se pautou no negacionismo. A professora manifestou em seu Instagram sua indignação e responsabilizou o trio por seu discurso. Ela catalisou a luta contra o que classifica como absurdos do governador Zema como dever de todos.
Vale lembrar que desde o início de 2024, a vacina contra covid em crianças de 6 meses a 5 anos é parte do Calendário Nacional de Vacinação, que foi divulgado pelo Ministério da Saúde em outubro de 2023.
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