Posteriormente à deflagração de uma operação pela Polícia Federal que investiga a tentativa de abolir o Estado Democrático e impedir a posse de Lula (PT) em 2022, o senador Humberto Costa (PT-PE) solicitou à Procuradoria-Geral da República a investigação da potencial participação do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sendo assim, vários militares e ex-ministros, bem como o próprio Bolsonaro, foram alvo de diligências.
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal, autorizou a operação. Disponibilizamos aqui a decisão na íntegra.
De acordo com o pedido de Costa à PGR, baseado em diversas notícias, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pode ter sido o 'fiador principal' de questionamentos ilegais e inconstitucionais à lisura do pleito de 2022. O senador petista declara que, caso sejam confirmados os ilícitos e crimes praticados pelo Partido Liberal, deve ser proposta ao Tribunal Superior Eleitoral a Ação de Cassação de Registro Eleitoral do PL, conforme a Lei 9096/95.
A decisão de Moraes que liberou a operação referencia, entre outros eventos, o recurso da coligação de Bolsonaro para a verificação extraordinária das urnas no segundo turno. Segundo a PF, isso seria a última cartada do grupo para se insurgir formalmente contra o resultado eleitoral, fornecendo a base para um golpe de Estado.
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