O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, tomou a decisão de suspender os pagamentos do acordo de leniência no valor de R$ 3,8 bilhões feito pela ex-Odebrecht, agora chamada Novonor, em um ato vinculado à Operação Lava-Jato.
O grupo J&F, liderado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, havia conseguido anteriormente suspender o pagamento de seu acordo de leniência de R$ 10,3 bilhões no mês de Dezembro, e esta ação foi a base para que a Odebrecht fizesse o mesmo.
Essa suspensão de pagamento_recentemente citada no Índice de Percepção da Corrupção (IPC)_ foi destacada pela Transparência Internacional, após a posição do Brasil cair dez posições no ranking.
De acordo com o relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o cumprimento das medidas do Brasil contra o suborno transnacional, a impunidade no país é um problema grave.
Dias Toffoli, ministro do STF, foi criticado por anular todas as provas do acordo de leniência da Novonor - o maior caso de corrupção transnacional já registrado, envolvendo vários países. E, logo após a divulgação deste relatório, o ministro Toffoli, em uma decisão sigilosa individual, suspendeu a multa de R$ 10,3 bilhões cobrada da J&F (proprietária da JBS) pelos crimes de corrupção admitidos em seu acordo de leniência.
Segundo a mídia brasileira, a esposa do ministro, advogada Roberta Rangel, atua em defesa da J&F.
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