Um incidente lamentável ocorreu na costa da Mauritânia na segunda-feira, onde um barco naufragou, deixando pelo menos 165 imigrantes desaparecidos. Pelo menos 25 passageiros morreram na tragédia.
De acordo com informações da Organização Internacional para as Migrações (OIM), aproximadamente 300 migrantes viajavam na embarcação com destino às Ilhas Canárias. Até agora, as autoridades mauritanas conseguiram resgatar 120 sobreviventes, enquanto o destino dos demais ainda é desconhecido.
O barco, proveniente da costa da Gâmbia, passou sete dias no mar antes de sofrer o naufrágio. Entre os sobreviventes resgatados, 10 tiveram que ser levados a hospitais e quatro crianças desacompanhadas foram identificadas.
A OIM ressalta que esse tipo de ocorrência tem se tornado cada vez mais comum devido ao fluxo crescente de migrantes que atravessam a rota do Atlântico Ocidental, em busca de um futuro melhor na Europa, ou para escapar de situações difíceis em seus países de origem.
Conforme relatos da OIM, até 15 de julho, mais de 19.700 migrantes chegaram de forma irregular às Ilhas Canárias por essa rota, um aumento de 160% comparado ao mesmo período de 2023, onde se registrou o desembarque de 7.590 pessoas.
A OIM, através do seu projeto 'Migrantes Desaparecidos', reportou mais de 4.500 mortes e desaparecimentos nessa rota desde 2014, incluindo 1.950 mortes registradas somente no último ano, tornando-se o segundo ano mais mortal registrado.
Desde junho de 2024, mais de 76 barcos chegaram à Mauritânia com aproximadamente 6.130 migrantes sobreviventes a bordo, mas também se tem registro de pelo menos 190 migrantes mortos ou desaparecidos.
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