O ex-governador Ciro Gomes prestou declarações na última quinta-feira, 25, explicando o motivo de suas alianças com bolsonaristas e representantes do centro-direita no Ceará. Essas alianças, que envolvem candidatos do União Brasil e membros do PL, aliados de Jair Bolsonaro, têm sido criticadas recentemente.
Ciro defende que sua presença nos palanques desses candidatos se deve a dois principais motivos: esses candidatos seriam os 'melhores' e estariam denunciando uma suposta 'corrupção generalizada' no governo de Elmano de Freitas (PT) no estado. Segundo informações, essas justificativas foram apresentadas por Ciro em Maceió, durante uma palestra.
Ciro em seu depoimento acusou: 'O governo Elmano quebrou o Ceará, e a corrupção é generalizada'. Ciro ainda mencionou que, recentemente, o Tribunal de Contas do Estado suspendeu um contrato de meio bilhão de reais feito sem licitação, fortalecendo sua posição contra o PT no estado.
No entanto, Ciro não forneceu maiores detalhes sobre sua participação em um evento eleitoral de Glêdson Bezerra (Podemos) em Juazeiro do Norte, onde esteve ao lado do deputado estadual bolsonarista Carmelo Neto, presidente do PL cearense, com quem teve embates históricos.
Ciro ainda acrescentou que suas escolhas no estado são pragmáticas e baseadas em quem apresenta os melhores projetos para as cidades, sem descartar uma possível aliança com o PT. 'Tenho pouco apreço a essa prática corrupta fisiológica e pouco ideológica. Em princípio, acho que o PT é o mal maior hoje no Ceará', enfatizou Ciro.
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