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Desemprego no Brasil tem queda surpreendente no segundo trimestre, aponta IBGE

O mercado de trabalho brasileiro teve quedas significativas no desemprego, dados do IBGE em uma nova pesquisa apontam que a desocupação diminuiu para 6,9% no segundo trimestre de 2024, indicando a menor taxa desde 2014.

O IBGE divulgou nesta quarta-feira (31) que a taxa de desemprego no Brasil foi de 6,9% no trimestre encerrado em junho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Aqui vemos um declínio de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que terminou em março com uma taxa de desocupação de 7,9%. Comparativamente ao mesmo trimestre de 2023, quando a taxa estava em 8%, os números indicam uma melhora concreta na situação.

Esses dados resultaram em uma queda absoluta de 12,5% no número de desempregados, atingindo 7,5 milhões de pessoas. Isso corresponde a um declínio de 12,8% em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Houve também um aumento de 1,6% na população ocupada, que agora é estimada em 101,8 milhões de pessoas. Este é um novo recorde desde quando a série histórica foi iniciada em 2012. Isso representa um aumento de 3% no ano, com um acréscimo de mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores com e sem carteira assinada também estão em números recordes. Os empregados com carteira assinada totalizam 38,380 milhões, o maior número desde que a PNAD Contínua começou a ser registrada em 2012. Isso representa um aumento de 1% em relação ao trimestre anterior, ou seja, um aumento de 397 mil pessoas ao grupo. Comparativo ao mesmo período do ano anterior, temos um aumento de 4,4%, que é equivalente a 1,6 milhão de trabalhadores a mais.

Enquanto isso, o número de empregados sem carteira de trabalho é de 13,797 milhões, também um recorde. Houve um aumento de 3,1% neste trimestre, ou um aumento de 410 mil trabalhadores. Comparado a 2023, houve um aumento de 5,2%, ou 688 mil pessoas a mais.

Finalmente, o rendimento real habitual teve um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior, elevando a média para R$ 3.214. Em comparação anual, o crescimento foi de 5,8%. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 322,6 bilhões, outro recorde do IBGE, com um ganho de 3,5% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 9,2% em relação ao mesmos período do ano passado.

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