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Dólar em clima de suspense em meio às reuniões de juros brasileiros e americanos

A moeda americana abriu esta quarta-feira com oscilações, com os investidores atentos às futuras movimentações após as reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve nos EUA. No dia anterior, o dólar fechou com uma queda de 0,15%, enquanto o principal índice de ações da bolsa terminou com uma queda de 0,64%.

Hoje, o dólar iniciou o dia com volatilidade, alternando entre altos e baixos. O motivo principal são as reuniões agendadas do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve, o banco central dos EUA. A expectativa geral é que ambos os países mantenham suas taxas de juros estáveis. Porém, os investidores estão ansiosos para conhecer os comunicados das duas instituições a fim de entender melhor as próximas ações com relação à taxa de juros.

No Brasil, a questão fiscal também merece destaque, já que o governo detalhou recentemente um plano de redução de R$ 15 bilhões em gastos públicos, numa tentativa de equilibrar suas contas. O início da negociação do Ibovespa se deu às 10h do dia, com o dólar a R$ 5,6284, um aumento de 0,20%. No dia anterior, a moeda americana havia sofrido uma queda de 0,59%, sendo cotada a R$ 5,6245.

As decisões de política monetária no Brasil e nos EUA são aguardadas pelos investidores. O Fed anunciará sua taxa de juros às 15h. A expectativa do mercado é que os juros permaneçam entre 5,25% e 5,50% ao ano. Os investidores estão interessados no comunicado da reunião, onde mais detalhes sobre o futuro das taxas de juros são revelados.

Existe uma expectativa geral de que o Fed comece a reduzir os juros a partir de setembro, considerando o ambiente de inflação mais controlado na maior economia do mundo. No Brasil, o Copom deve manter a taxa Selic inalterada, em 10,50% ao ano, ao mesmo tempo que as projeções de inflação continuam a aumentar e a incerteza fiscal do governo continua a preocupar os investidores.

Em julho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um corte de R$ 11,2 bilhões no orçamento de 2024 e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões, totalizando R$ 15 bilhões. As maiores reduções foram para os ministérios da Saúde e das Cidades, com os respectivos cortes de R$ 4,4 bilhões e R$ 2,1 bilhões. Os ministérios dos Transportes e da Educação também sofreram cortes de R$ 1,5 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente.

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