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Esquema ilícito usa plano de saúde para roubar R$ 26 milhões em impostos

A investigação policial focou nos líderes do plano de saúde que usavam laranjas para fraudar o sistema e sonegar a quantia em impostos.

Na manhã de sexta-feira (26/7), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lançou uma operação para derrubar uma organização criminosa que estava roubando impostos com o uso de um provedor de plano de saúde.

Os agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, que faz parte do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DOT/DECOR), realizaram um total nove buscas e apreensões em localidades como Lago Sul, Park Sul, Águas Claras e Gama.

A investigação revelou o esquema do grupo criminoso, que usava o operador de plano de saúde para sonegar impostos que deveriam ser pagos ao Distrito Federal. A estratégia de fraude fiscal e lavagem de dinheiro acontecia por meio de empresas-fantasma relacionadas à prestação de serviços de saúde.

O dano fiscal causado pelo esquema atingiu o valor de R$ 26,6 milhões. A operadora de plano de saúde teve sua inscrição junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) suspensa no ano passado.

Os responsáveis pela investigação descobriram que o grupo estava em atividade desde 2017. As empresas-fantasma movimentavam somas muito maiores que o valor declarado em suas receitas, sendo os laranjas os donos nominais delas.

Estas pessoas eram na verdade parentes e ex-funcionários dos líderes do esquema criminoso. De acordo com a polícia, as empresas-fantasma eram usadas para complicar a rastreabilidade e a identificação da proveniência dos valores obtidos ilicitamente.

Os suspeitos agora enfrentam investigações por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e falsidade ideológica.

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