O governo americano respondeu ao Brasil que não possui detalhes se o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é do PL, apresentou um comprovante de vacinação contra a Covid-19 ao entrar nos EUA em dezembro de 2022. A Polícia Federal (PF) entregou a informação ao Supermo Tribunal Federal (STF) nessa última quinta.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) estava no aguardo dessas informações para decidir se iria ou não acusar Bolsonaro de um susposto golpe envolvendo cartões de vacinação falsos.
O Departamento de Justiça dos EUA comunicou ao Ministério da Justiça brasileiro que a agência responsável pela segurança das fronteiras, conhecida pela sigla CBP, não possuía registros confirmando se Bolsonaro e os membros de sua comitiva mostraram algum comprovante de vacinação contra o Corona Vírus. As palavras exatas foram: 'O CBP não possui registro do que, se algo, esses indivíduos forneceram como prova de vacinação contra a Covid, e os registros de entrada e saída não abordam se esses indivíduos alegaram que estavam vacinados ou se estavam isentos dos requisitos de vacinação.'
Em março, a PF já havia indiciado Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, e outros 15 envolvidos por suspeita de fraude nos cartões de vacina. Mas no mês seguinte, a PGR, ao invés de apresentar uma denúncia, optou por pedir mais investigações.
Paulo Gonet, o procurador-geral da República na época, declarou que era preciso esperar a resposta do governo americano para esclarecer se Bolsonaro e os demais investigados usaram documentos falsificados em solo americano. Ele afirmou que 'é relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano.'
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