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Ex-presidente Bolsonaro prestes a enfrentar mais um indiciamento da Polícia Federal

Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concede à Polícia Federal prazo de 5 dias para concluir investigação sobre ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas

A Polícia Federal (PF) está próxima a encerrar mais um inquérito envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, podendo resultar em mais um indiciamento. Raul Araújo, ministro e corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), forneceu um prazo de 5 dias para a finalização de uma investigação referente aos ataques feitos por Bolsonaro às urnas eletrônicas. A decisão foi emitida no dia 28 de junho, mas somente publicada no Diário de Justiça Eletrônico na quarta-feira (24). A PF tem até quarta-feira (31) para entregar o inquérito ao ministro do TSE.

O objeto da investigação são as alegações de Bolsonaro questionando a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. Isto inclui uma transmissão ao vivo realizada pelo ex-presidente, onde espalhou a mentira de que houve fraude nas eleições de 2018. Na época, a Justiça ordenou a remoção desta transmissão das redes sociais e a desmonetização dos canais de apoiadores do ex-presidente que disseminavam a informação falsa.

Já no início de julho, a PF indiciou Bolsonaro no caso das joias roubadas do acervo público da Presidência da República que foram enviadas ao exterior para serem vendidas. Além dele, outras 11 pessoas foram indiciadas. A investigação contou com a assistência do FBI, uma vez que parte dos itens roubados acabou nos Estados Unidos e inclusive foi vendida lá. O combo das penas de todos os crimes pode resultar em uma condenação severa para Bolsonaro, que corre o risco de ser preso se a sentença for desfavorável. O ex-presidente até agora não se manifestou sobre o indiciamento da PF.

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