A Seleção Feminina de Futebol do Canadá, nas Olimpíadas de Paris, está sob investigação da Federação Internacional de Futebol (Fifa) em relação a um suposto caso de espionagem através do uso de drones. A denúncia desse caso de espionagem veio à tona na quarta-feira (24), quando se levantou suspeitas de que os canadenses teriam usado um drone para acompanhar os treinos das atletas neozelandesas, que se preparavam para um confronto entre as duas seleções no dia seguinte.
A Fifa está agora responsável por avaliar quaisquer possíveis violações disciplinares que possam ter ocorrido, relacionadas com o princípio do fair play. Estão sendo investigados a treinadora da equipe canadense, Beverley Priestman, e outros dois membros da equipe, Joseph Lombardi e Jasmine Mander.
No entanto, Lombardi e Mander já foram afastados da delegação pelo Comitê Olímpico do Canadá (COC) ainda na tarde de quarta-feira. Priestman, a treinadora principal, não dirigiu a equipe durante a partida contra as neozelandesas, que foi vencida pelo Canadá por 2 a 1.
O COC emitiu uma nota, informando que a seleção feminina de futebol estará sujeita a um treinamento obrigatório de ética. 'A Federação Canadense de Futebol tem sido transparente e cooperativa durante todo esse processo. O COC continuará a acompanhar essa situação e fará outras ações, se necessário', afirmou a entidade em um comunicado.
Além da polêmica envolvendo os canadenses, um membro da delegação brasileira também foi levado à delegacia depois de ter controlado um drone em uma área proibida no domingo (21). De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, via e-mail à RFI, 'não houve qualquer prisão ou pagamento de multa, apenas a necessidade de esclarecimentos sobre o incidente'.
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