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Lula busca a China, mas não quer antagoniza-se com os EUA

Em recentes declarações, o presidente expressou desejo de ter um equilíbrio nas relações internacionais do Brasil.

O presidente Lula (PT) enfatizou na segunda-feira, 22, a relação do Brasil com a China, mas também expressou o desejo de não ter antagonismo com os Estados Unidos ao reforçar esses laços. Ele deixou claro que o país não tem intenção de desagradar a China para agradar os Estados Unidos ou vice-versa.

Em suas palavras: “Não tem alternativa para um país do tamanho do Brasil, que não seja a pluralidade nas suas relações com todo mundo. Nós não queremos brigar com os Estados Unidos para estar junto com a China. Nós não queremos brigar com a China para estar junto com os Estados Unidos”.

Em entrevista dada no Palácio da Alvorada para agências internacionais, Lula destacou a relevância da economia chinesa e afirmou que o país asiático é um parceiro crucial na luta para o crescimento econômico do Brasil. Não é à toa que a China se tornou um dos principais parceiros comerciais do Brasil desde 2009.

Com a visita do presidente chinês, Xi Jinping, agendada para novembro, Lula prometeu “uma grande festa” para recebê-lo.

Contudo, ele não deixou de frisar a importância de manter uma pluralidade nas relações internacionais do país. “Nós queremos ter relação com a China, com os Estados Unidos, com a Alemanha, queremos ter aliança na América do Sul, porque esse é o papel de um país do tamanho do Brasil”, afirmou.

As lideranças dos dois países devem se encontrar antes da cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro.

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