O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que ele, juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão buscando um acordo sobre quem será o novo líder do Banco Central. Os investidores estão avaliando como essa mudança poderá alterar a política monetária brasileira.
Em uma conversa com os jornalistas na última segunda-feira em Brasília, Lula revelou que espera escolher um candidato que além de honesto e sério, seja altamente competente tecnicamente. A autonomia, tanto em comportamento como em respeito, foi um dos pontos destacados pelo presidente.
Lula tem constante preocupação com o crescimento econômico do país. Para ele, é importante que o Banco Central pense mais sobre o Brasil e menos apenas em suas funções internas. Ele defende que a taxa de juros, considerada um dos principais obstáculos para um crescimento mais acentuado do Brasil, deve ser reduzida.
Lula destacou ainda a importância de ajudar a economia a crescer e redistribuir a riqueza, ao mesmo tempo que controla a inflação. Ele reforçou afirmando: “A minha responsabilidade com inflação é maior que a de qualquer cidadão que você pode imaginar no mundo”.
O mandato do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, está prestes a terminar, e há incertezas sobre a política monetária do Brasil, já que investidores ainda precificam aumento da Selic este ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deverá manter a taxa de juros estável em 10,5% na próxima semana, pela segunda reunião consecutiva. Todavia, economistas aumentaram as estimativas para inflação em 2024 a 4,05%, acima da meta de 3%, segundo o levantamento divulgado pelo BC.
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