O assunto emergente da quinta-feira, 18, é o Orçamento. Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Brasil, tem uma reunião agendada com os ministros da economia para debater sobre os possíveis bloqueios no orçamento de 2023 com intuito de equilibrar as finanças e alcançar a meta fiscal estabelecida para este ano, um déficit nulo.
A reunião com a Junta de Execução Orçamentária (JEO) está marcada para às 15h30, reunindo os seguintes indivíduos: Rui Costa, Ministro da Casa Civil; Fernando Haddad, Ministro da Fazenda; Simone Tebet, Ministro do Planejamento e Esther Dweck, Ministro da Gestão. Rui Costa e Haddad são os primeiros a se reunir com Lula no início do dia, antes da reunião com a JEO.
De acordo com declarações de Haddad, há possibilidade de bloqueio e contingenciamento no Orçamento deste ano. Na próxima segunda-feira, será divulgado o relatório que indica a necessidade desses bloqueios pelo Tesouro Nacional. Haddad afirmou "Passado os 2,5% [do teto de crescimento real da despesa], tem que haver contrapartida de bloqueio, e contingenciamento no caso de receita".
Simone Tebet pontuou que Cortes de gastos são necessários já que o Brasil não pode gastar mais do que arrecada, uma vez que seria inadmissível ser conivente com erros, fraudes e má fé nos programas sociais”. Tebet defende uma revisão de benefícios para contornar fraudes sem encerrar políticas sociais.
A Haddad, foram referidos os termos "bloqueio" e "contingenciamento", o bloqueio ocorre quando há um aumento das despesas obrigatórias e, portanto, para manter a estrutura fiscal, é decisivo controlar os gastos que não são obrigatórios. Já o "contingenciamento" processa-se quando ocorre uma frustração de receitas, ou seja, quando o país arrecada menos do que o previsto, por isso a necessidade de contenção de gastos para se alcançar a meta fiscal.
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