O presidente Lula fez um discurso improvisado após a abertura da força-tarefa do G20 para a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, reforçando a necessidade de os líderes mundiais se preocuparem com os mais pobres e trabalharem para oferecer oportunidades àqueles "que não conseguiriam se aproximar dos palácios".
Nas palavras de Lula, "Muito dinheiro nas mãos de poucos simboliza miséria, prostituição, analfabetismo, empobrecimento e fome. Agora, por outro lado, pouco dinheiro nas mãos de muitos significa exatamente o contrário. Significa sociedade próspera, sociedade com emprego, sociedade consumindo e sociedade vivendo decência ética imprescindível para a sobrevivência humana".
Lula emocionou-se afirmando que "a fome não é algo natural, mas uma questão que exige uma decisão política". Ele insistiu que os líderes governamentais deveriam olhar além de seu círculo imediato e estar mais cientes dos desafios enfrentados pelos mais desfavorecidos na sociedade, que muitas vezes não conseguem chegar perto de figuras de autoridade, escolas ou oportunidades em geral.
Finalizou o discurso reforçando a necessidade de se olhar para os pobres, pois "eles são seres humanos, são gente e querem ter oportunidades", mesmo estando em meio ao século 21 e debatendo sobre tecnologias como a inteligência artificial.
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