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Pedro Paulo se retira da corrida para vice de Eduardo Paes no Rio, temendo recaída na imagem com um suposto vídeo íntimo

O deputado federal Pedro Paulo renuncia a sua possível indicação de vice na reeleição de Eduardo Paes à prefeitura do Rio, apreensivo com um suposto vídeo íntimo que poderia prejudicar a campanha.

Na segunda-feira (22.jul.2024), o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) informou ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), sobre sua decisão de desistir de ser indicado ao cargo de vice na chapa à reeleição. Também veio à tona a suposta existência de um vídeo íntimo de Pedro Paulo, uma das possíveis razões para sua decisão. A divulgação do vídeo poderia ser utilizada como uma arma por adversários durante a campanha. Pedro Paulo também informou que não queria expor a família.

Achie de uma pegada íntima de Paulo data de quando ele estava separado de sua esposa e já havia sido divulgada no início de 2023. A decisão de Pedro Paulo ocorre apenas dois dias após a convenção do PSD, que oficializou a candidatura de Paes, que almeja um quarto mandato à frente da capital fluminense.

Com a saída de Pedro Paulo, o ex-secretário municipal da Casa Civil Eduardo Cavaliere (PSD) emerge como o mais provável vice, embora também se fale da possibilidade do presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Carlo Caiado (PSD), ocupar o cargo.

Apesar da desistência de Pedro Paulo, o prefeito Paes parece decidido a continuar com um vice do seu próprio partido, o PSD, rejeitando propostas do PT que aspirava ao posto. Leva-se em consideração uma promessa de Paes de concorrer ao governo do Rio de Janeiro em 2026, aumentando o valor da escolha de quem será seu vice. A escolha oficial do vice deve ser anunciada no início de agosto.

Esta não é a primeira vez que a vida pessoal de Pedro Paulo se torna um obstáculo político. Em 2016, revistas divulgaram que o congressista havia agredido a ex-mulher, Alexandra Marcondes Carvalho de Teixeira, um caso que remonta a 2008. A acusação, porém, foi arquivada por falta de provas pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Pedro Paulo insiste que não tem histórico de agressões e que foi inocentado pelo STF. Em 2022, essas acusações novamente emergiram quando a primeira-dama, Janja Lula da Silva, vetou sua escolha para o Ministério do Turismo devido à suposta agressão à ex-mulher.

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