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Policial Penal flagrado em ato sexual com presidiário durante plantão

O agente também está sob suspeita de facilitar a entrada de contrabando dentro do Centro de Progressão Penitenciária (CPP). O caso está sob investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em uma das ocasiões, um detento foi encontrado com uma arma de fogo enquanto estava sob supervisão do policial penal.

A conduta de um policial penal do sistema penitenciário passou a ser investigada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) após ser flagrado mantendo relações sexuais com um detento, durante seu horário de trabalho, no Centro de Progressão Penitenciária (CPP).

De acordo com a investigação, o ato sexual ocorreu com um presidiário que participa do projeto Mãos Dadas, que tem o objetivo de promover a ressocialização de indivíduos em regime semiaberto com permissão para trabalho externo.

O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) também está apurando se o policial estaria facilitando a entrada de drogas e celulares no CPP, localizado no SIA. Isso porque muitos detentos que participam do projeto Mãos Dadas foram encontrados com grandes quantidades de entorpecentes e celulares ao retornar ao CPP após o expediente.

Os reeducandos do projeto são supervisionados por policiais penais. Segundo apurações, os incidentes ocorreram durante o plantão do policial investigado. Optou-se por não divulgar os nomes dos detentos e do policial envolvidos.

Em um dos eventos examinados pelo Ministério Público, um reeducando foi flagrado portando uma arma de fogo sob a supervisão do policial penal. Os eventos geralmente ocorrem durante o horário de almoço, quando há maior facilidade para que os presos se ausentem para praticar crimes ou obter drogas e celulares antes de retornar ao CPP.

Após receber denúncias, o Ministério Público informou que realizará investigações preliminares para notificar a Vara de Execuções Penais (VEP). Por sua vez, a VEP informou que ainda não tinha conhecimento do caso. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) afirmou que ainda não foi notificada sobre os incidentes relatados.

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