O acusado de supostas ofensas contra a honra do presidente Lula, Nikolas Ferreira (PL-MG), está na mira da Procuradoria-Geral da República (PGR) que apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). A responsabilidade da denúncia cabe ao ministro Luiz Fux e o caso se originou de um episódio num evento da ONU onde Ferreira apelidou o presidente de 'ladrão'.
Segundo a PGR, Nikolas Ferreira pode ter cometido crime de injúria contra o presidente da República, que requer a intervenção do Ministério da Justiça para formalizar a denúncia. O ex-ministro da Justiça, Ricardo Cappelli, demandou a abertura da investigação ao STF.
Diante da notícia da denúncia, Ricardo Cappelli, presumidamente em tom de sarcasmo, expressou orgulho em suas redes sociais ao citar 'este pedido fui eu que encaminhei como ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública. Vai pra lista das coisas que me orgulho de ter feito na vida. Sextou! Muita luz pra todo mundo!'.
No evento da ONU, Nikolas Ferreira afirmou: '[...] e isso se encaixa perfeitamente com a Greta e Leonardo Dicaprio, por exemplo, que apoiaram o nosso presidente socialista, chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão.'
Foi proposto pela PGR uma audiência preliminar para transação penal, resultando numa pena mais branda se houver acordo. Sem acordo, Ferreira será convocado a apresentar sua defesa, cabendo ao STF julgar a aceitação da acusação ou não. Caso aceito, Ferreira se tornará réu e será julgado.
Até o momento, Nikolas Ferreira, bem conhecido por sua presença frequente nas redes sociais, não manifestou publicamente sobre a denúncia.
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