Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, incluiu em seu Plano de Recuperação Fiscal do estado um aumento de 300% no seu próprio salário. O reajuste, assinado em 2022, estende para o vice-governador e os secretários, aumentando o salário de Zema de 10,5 para 37,5 mil reais por mês.
Porém, o Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal de Minas Gerais julgou essa inclusão irregular. O conselho, composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas da União e do Estado de MG, é responsável por avaliar os meios de adesão do estado ao regime. Minas Gerais já está qualificado para adesão desde o último ano, mas a decisão final cabe à Assembleia Legislativa Estadual.
Segundo o conselho, a concessão desse reajuste infringiria uma parte da lei sobre o Regime de Recuperação Fiscal que proibe a concessão de 'vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de membros dos poderes ou de órgãos, de servidores e empregados públicos e de militares' durante sua vigência.
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