Alegando uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre um relógio que Lula recebeu de presente em sua primeira presidência, a defesa do infame Jair Bolsonaro implorou na segunda-feira ao ministro Alexandre de Moraes para encerrar a investigação sobre as joias dadas por sauditas.
No pedido, a defesa de Bolsonaro se apoia no voto do ministro do TCU, Jorge Oliveira, que já foi auxiliar de Bolsonaro. Segundo a equipe de Bolsonaro, se Lula não foi forçado a devolver o relógio, devido à falta de uma lei específica, a mesma regra deveria se aplicar a ele.
O voto de Oliveira afirma que: 'Quando se tratar de presentes recebidos pelos presidentes da República, independentemente de serem ocorrências anteriores ou posteriores à prolação do acórdão, a ausência de norma própria a definir objetivamente o que pode ser considerado "item de natureza personalíssima" impede que o TCU determine a incorporação desses bens ao patrimônio da União'.
A estratégia da defesa de Bolsonaro parece clara: solicitar ao ministro do Supremo Tribunal Federal que 'promova o arquivamento do presente feito ante a manifesta ausência de justa causa'. Isso mostra como o presidente Bolsonaro está tentando evitar ser responsabilizado por mais uma polêmica.
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