O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) fez um ataque ao candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB-SP) via redes sociais na última terça-feira (13).
Marçal afirmou em uma entrevista que ele havia planejado uma estratégia de campanha para o ex-presidente em 2022. Ele acrescentou, no entanto, que foi proibido de executar o plano a mando de Carlos Bolsonaro, também conhecido como '02'.
'Carlos Bolsonaro foi quem mais prejudicou os vínculos e afastou as pessoas próximas de Bolsonaro. Ele me atacou e eu permaneci em silêncio', argumentou o candidato extremista de direita. Ele está na disputa dos votos em São Paulo com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Em resposta às acusações, Carlos Bolsonaro, que é apontado como uma figura central no escândalo da Abin Paralela e como um dos criadores do chamado 'Gabinete do Ódio', reagiu nas redes sociais. 'Vá ser feliz. Continue lutando por sua felicidade, mas não me inclua em suas mentiras. Está tudo tão óbvio: Onde vai, o que fala...', esbravejou Carlos Bolsonaro.
Este recente desentendimento entre Carlos Bolsonaro e Pablo Marçal evidencia um racha na extrema-direita. Embora o núcleo bolsonarista apoie Ricardo Nunes (MDB), a maioria dos eleitores prefere Marçal, que defende a retórica radical do bolsonarismo.
Outra figura que se posicionou contra Marçal foi a ex-primeira-dama e esposa de Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, que também aproveitou as redes sociais para criticar o treinador de extrema direita.
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