Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, é otimista ao falar sobre a economia brasileira. Ele acredita que em 2024 a taxa de crescimento do PIB pode ser próxima à do ano anterior, que foi de 3%. Isso mesmo com o crescimento sendo recalculado tecnicamente pela secretaria de Política Econômica, que tem à frente Guilherme Mello.
O cenário para este ano ainda é de incertezas, já que a estimativa atual é de um crescimento de 2,5% para o PIB. Contudo, Durigan ressalta que dados recentes, como os do setor de serviços, foram melhores do que o esperado e isso lidera alguns agentes do mercado a reformularem suas projeções para números superiores a 2,5%.
Admite que a inflação de 4,5% acumulada em 12 meses preocupa, entretanto, no comparativo com outros governos desde a estabilização, o governo Lula 3 é o que apresenta a menor média de inflação. A meta estabelecida é de uma inflação contínua de 3%, a ser revisada a cada 36 meses, dizendo que ela persistirá até o fim do mandato de Lula.
Durigan evita comentar sobre um possível aumento na taxa de juros, afirmando que isso é responsabilidade do Banco Central que trabalha para atingir a meta fixada pelo governo. Ele reforça que a ação do Banco Central concede estabilidade e previsibilidade à economia.
O assunto sobre Durigan possivelmente presidir a Vale também foi abordado. Ele negou a possibilidade e enfatizou que mesmo sendo sondado pelo mercado, sempre sustentou que não seria uma boa ideia por ele ser uma figura do governo.
Ex-diretor do WhatsApp, Durigan expressa a necessidade de uma relação menos belicosa entre o governo federal e as empresas de tecnologia. Ele vê as empresas tendo um papel a desempenhar junto com as autoridades brasileiras para harmonizar a visão da democracia brasileira, do Estado e das regras brasileiras como um todo.
Ao final, o secretário-executivo da Fazenda foi enfático ao afirmar que as metas fiscais serão cumpridas e declarou ter convicção de que o arcabouço fiscal será bem cumprido.
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