A Polícia Federal acredita que Anderson Torres, Silvinei Vasques e os policiais federais Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar estão suficientemente ligados ao crime de “restringir, impedir ou dificultar, com emprego de violência física, sexual ou psicológica, o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão de seu sexo, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Ao longo das eleições, eles teriam promovido blitze em rodovias com foco em ônibus, dificultando assim a participação de inúmeros eleitores no segundo turno, que culminou na vitória de Lula. Todos eles foram nomeados durante o governo de Jair Bolsonaro, que parece ter suas marcas ainda presentes no comando do país.
Em 2023, Marília Alencar foi intimada a depor na CPMI do 8 de Janeiro sobre suas ações enquanto diretora de Inteligência do ministério sob o comando de Anderson Torres. Contudo, respaldada por um habeas corpus, ela não fez sua aparição.
Investigações mais profundas revelaram uma possível tentativa de injustiça maior ainda. Quando o sigilo bancário de Alencar foi quebrado, descobriu-se que ela registrou em seu celular pressões vindas de Torres para forjar acusações ligando a campanha vitoriosa de Lula a grupos criminosos em 2022.
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