O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, retratou-se, afirmando que o desastre aéreo da Voepass na última sexta-feira, 9, não teria sido necessariamente causado por 'gelo acumulado nas asas da aeronave' como anteriormente sugerido. Ele negou enfaticamente qualquer falha de comunicação entre o piloto e os controladores de voo da região em uma entrevista. No entanto, após a publicação da matéria, o ministro ressalvou que o gelo nas asas é uma das possibilidades, mas ainda não foi confirmado como as investigações seguem em andamento.
Os rumores difundidos em grupos de pilotos no WhatsApp, sugerindo que a aeronave teria sido impedida de iniciar o procedimento de descida, foram desmentidos pelo Ministro. Rebateu as especulações, insistindo que não houve contato entre os pilotos e a torre, mas sim a possibilidade de gelo nas asas. O trágico acidente ocorrido em Vinhedo (SP) às 13h20 resultou na fatalidade de todos a bordo, ocorrendo 20 minutos antes do horário previsto para o pouso no aeroporto de Guarulhos.
O avião acidentado, um modelo ATR-72 fabricado em 2010, estava autorizado a voar de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que todos os certificados de matrícula e aeronavegabilidade estavam válidos. José Múcio também informou que os fabricantes do ATR-72 estão no Brasil, de olho nas investigações conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Além disso, a Responsabilidade pela repatriação dos restos mortais das vítimas para a cidade de Cascavel (PR), de onde partiu o voo, recairá sobre a Força Aérea Brasileira (FAB).
Deixe um Comentário!