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Execução de líder do Hamas recebe repúdio do governo Lula

Ismail Haniyeh, chefe do Escritório Político do Hamas, foi morto em Teerã. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro manifestou forte condenação ao ato, classificando-o como um 'flagrante desrespeito à soberania do Irã'.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil repelido com veemência a morte do líder do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh. O assassinato ocorreu nesta 4ª feira (31.jul.2024), em Teerã, capital do Irã.

De acordo com a nota emitida pelo Itamaraty, o Brasil condena duramente a falta de respeito à soberania e à integridade territorial iraniana. Este ato é visto como uma violação clara aos princípios da Carta das Nações Unidas. A nota ainda ressalta que essa violência não ajuda na busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio.

O comunicado oficial do governo brasileiro destacou que tais atos violentos dificultam ainda mais a possibilidade de uma resolução política para o conflito em Gaza, tendo um impacto negativo nas negociações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.

A morte de Haniyeh foi notificada pelo próprio grupo extremista Hamas e confirmada pela Guarda Revolucionária do Irã. Segundo esses relatos, o assassinato ocorreu poucas horas após Haniyeh ter participado da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

O Hamas apontou Israel como responsável pela morte de seu líder, embora não tenha sido confirmado oficialmente pelo governo israelense. Porém, uma postagem oficial de Tel Aviv no Facebook ofereceu um indício ao mostrar uma imagem de Haniyeh com a palavra 'eliminado' em sua cabeça. Posteriormente, essa publicação foi removida.

Ao mesmo tempo, o governo brasileiro manteve silêncio sobre a violência na Venezuela. Segundo a ONG Foro Penal e o jornal digital argentino Infobae, já foram registradas 13 mortes durante protestos contra a reeleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

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