O Flamengo não está no auge, mas é essencial que o time encontre o caminho certo amanhã, durante a partida contra o Bolívar no Maracanã, pelas oitavas de final da Libertadores. O time busca sair com a vantagem para o jogo de volta, em La Paz, numa altitude de mais de 3.600 metros acima do nível do mar, que é considerada fundamental para manter-se na competição.
Para além do esgotamento típico do final da temporada que gerou ausências por lesões (como as de Cebolinha e Viña, que se feriram contra o Palmeiras e não devem jogar em 2024) e que influenciou na visível queda de desempenho do time, o Flamengo também não tem se saído bem em jogos na altitude. Desde 2019, disputou sete partidas nessas condições, com quatro derrotas, um empate e duas vitórias. Neste ano, o Flamengo empatou em 1 a 1 com o Millonarios, a 2.650 metros em Bogotá, e perdeu por 2 a 1 para o próprio Bolívar, em La Paz.
Portanto, além de voltar a vencer, também será importante para os jogadores dirigidos por Tite construir uma vantagem significativa para dar mais segurança ao Flamengo no jogo da volta.
No jogo de amanhã, o Bolívar, que vem de três vitórias consecutivas, terá uma grande mudança em relação à última vez que enfrentou o Flamengo. Chico da Costa, centroavante brasileiro que dificultou a defesa do Flamengo e marcou um dos gols da vitória dos bolivianos em abril, foi transferido para o Cerro Porteño, do Paraguai. Seu substituto é o paraguaio Alfio Oviedo, que marcou dois gols em cinco jogos.
Apesar da saída de Chico da Costa, o Bolívar continua contando com dois jogadores brasileiros. Bruno Sávio, principal destaque do time e autor de um dos gols da vitória contra o Flamengo na fase de grupos, e Fábio Gomes, ex-Vasco e Atlético-MG. Apesar de ser reserva, Gomes já marcou dois gols em três partidas pelo clube boliviano.
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