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Gêmeos recém-nascidos são vítimas de ataque em Gaza quando o pai os registrava

Gêmeos de quatro dias de idade, além de sua mãe e avó, foram mortos em um bombardeio israelense ao abrigo onde viviam, enquanto o pai das crianças estava registrando os recém-nascidos.

No dia 13 de terça-feira, na cidade de Gaza, um ataque israelense devastador resultou na morte de gêmeos recém-nascidos, a mãe das crianças e a avó. Naquele momento, o pai Mohamed Abuel-Qomasan estava longe da casa, registrando os filhos recém-nascidos em um escritório do governo local. Ele foi informado da tragédia por um telefonema de seus vizinhos, ao saber que a casa onde moravam, perto de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, tinha sido alvejada por um bombardeio.

“Eles me disseram que um projétil atingiu a casa”, contou Mohamed Abuel-Qomasan, cujos filhos, Aysal e Aser, de apenas quatro dias de idade, morreram no ataque. Sua esposa, Joumana Arafa, uma farmacêutica, tinha dado à luz aos gêmeos por cesariana há poucos dias, segundo informações da Associated Press.

A família tinha se mudado do norte para o centro de Gaza, seguindo uma ordem de retirada de civis emitida pelo exército israelense no início do conflito. Desde então, estavam vivendo em um abrigo provisório. Infelizmente, não foram a única família a sofrer essas consequências violentas. Outro ataque aéreo, próximo à cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, resultou na morte dos cinco irmãos de um bebê de três meses.

Ainda de acordo com os relatórios das equipes de resgate da defesa civil de Gaza, no sábado anterior, um ataque aéreo israelense a uma escola religiosa que abrigava cerca de 6 mil palestinos desabrigados pelo conflito resultou na morte de pelo menos 93 pessoas. Israel, por sua vez, alegou que o ataque resultou na eliminação de 31 militantes do grupo terrorista Hamas.

No mesmo intervalo de tempo, o Ministério da Saúde de Gaza relatou que o conflito resultou na morte de 115 recém-nascidos e quase 40 mil pessoas ao todo foram vítimas dos ataques terroristas perpetrados por Israel na área de Gaza. Afirmam as autoridades israelenses que não estão visando civis palestinos, responsabilizando constantemente o Hamas pelas mortes.

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