Recentemente, as redes sociais foram bombardeadas por uma enxurrada de memes associados à 'Taxad', visando desacreditar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Esses memes buscavam associar Haddad ao aumento de impostos para os mais pobres. Apesar do caráter profissional e coordenado da campanha, que até chegou a ser exibida na Times Square, um estudo da consultoria Quaest revelou que sua popularidade digital não foi significativamente afetada.
Contrariamente às acusações levantadas pela campanha 'Taxad', dados divulgados pelo Ministério da Fazenda mostram que a carga tributária do país diminuiu no primeiro ano do governo Lula. O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou a diminuição da carga tributária durante entrevista coletiva em julho. Citando números, Alckmin afirmou: 'Em 2023, a carga tributária bruta foi 32,4% do PIB [Produto Interno Bruto]. Ela era 33,7% até 2022. A carga tributária não só não aumentou no governo do presidente Lula como caiu. Caiu para 32,4%. Então, não teve aumento de carga tributária, até reduziu em 0,6%'.
A ampla disseminação de memes contra Haddad parece ter tido impacto mínimo sobre sua popularidade digital. Com base na pesquisa da Quaest, Haddad obteve 71 pontos, em um índice que vai de 0 a 100, em junho. No mês seguinte, já na esteira da campanha 'Taxad', o ministro sofreu apenas uma mínima queda, registrando 69 pontos de popularidade. Isso ainda coloca Haddad na liderança entre os ministros do governo Lula em termos de popularidade digital, seguido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, com 63 pontos.
O Índice de Popularidade Digital é medido a partir da coleta e análise diária de dados de 175 variáveis captadas de nomes analisados nas redes sociais e outras plataformas como X, Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, Wikipédia e Google. O índice final considera o número de seguidores, engajamento, mobilização, reações positivas e negativas e volume de buscas.
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