Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, as vítimas fatais do avião da Voepass que sofreu um acidente em Vinhedo, interior de São Paulo, na última sexta-feira, 9, morreram de politraumatismo.
'Temos a certeza científica de que todos morreram de politraumatismo', afirmou Vladimir Alves dos Reis, diretor do IML. A aeronave caiu de uma altura de 4.000 metros causando grande impacto e consequentemente o politraumatismo. Alguns corpos foram carbonizados devido ao incêndio que se seguiu à queda.
Até a tarde de segunda, 27 corpos foram identificados e 12 destes liberados para os familiares, que são os primeiros a serem informados sobre os procedimentos. Das 27 vítimas identificadas, 23 foram reconhecidas através das impressões digitais e 4 por análise da arcada dentária.
O acidente ocorreu na última sexta-feira, quando o avião da Voepass, decolou de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos e caiu por volta das 13h20, matando todos os 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo.
Nesta manhã, o Cenipa – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos concluiu a fase inicial de inquérito e remoção dos destroços. A Voepass foi autorizada a recolher os pertences das vítimas para devolver aos familiares.
É importante ressaltar que a queda da aeronave é o episódio mais letal do tipo no Brasil desde 2007, quando um avião da TAM colidiu com um prédio no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e resultou na morte de 199 pessoas.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas. Dados do sistema de ocorrências da FAB indicam que a queda ocorreu às 13h20, e o acidente é caracterizado apenas como “perda de controle em voo”.
O avião de origem francesa, do modelo ATR-72-500, foi construído em 2010 e utilizados por companhias aéreas da Itália, Albânia e Indonésia antes de ser emprestado à Voepass, em 2022, pela Nordic Aviation Capital (NAC), da Dinamarca.
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