BRASIL ESPORTE MUNDO POLÍTICA

Lula agradece a ligação de Macron, em que foram discutidas as Olimpíadas e a questão venezuelana

Em uma ligação recente, o presidente francês louva a presença de Janja, a primeira-dama do Brasil, nas Olimpíadas e destaca a posição brasileira de estimular o diálogo na Venezuela.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou por telefone com o presidente da França, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira (5 de agosto), enquanto estava em Santiago, Chile. Macron, que iniciou a chamada, expressou seu agradecimento pela presença da primeira-dama Janja Lula da Silva na cerimônia de abertura das Olimpíadas. Em resposta, Lula agradeceu a gentileza do presidente francês e de sua esposa na recepção da delegação brasileira.

Janja teve a honra de representar Lula, como chefe de Estado, nas Olimpíadas de Paris. Sua credencial foi expedida às pressas, uma vez que o governo brasileiro perdeu o prazo para solicitar a participação nos Jogos Olímpicos. Apesar da pressa e do fato de Janja não ocupar um cargo público de alta relevância, sua credencial foi aprovada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) sem problemas significativos.

Macron, de acordo com Planalto, também elogiou a postura brasileira de incentivar o diálogo entre o governo e a oposição na Venezuela, como expresso em uma nota conjunta emitida por Brasil, Colômbia e México no dia 1º de agosto. Lula reiterou sua opinião de que é necessário uma 'solução pacífica que respeite a soberania do povo venezuelano'.

Lula e o presidente chileno, Gabriel Boric, têm opiniões divergentes sobre a controversa eleição da qual o atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se declarou vencedor. Enquanto Boric anunciou rapidamente que não iria reconhecer o resultado se não pudesse ser verificado, Lula ainda não reconheceu o resultado, mas não enxergou 'nada de muito grave' no país, apesar de María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, ter declarado que pelo menos 16 pessoas morreram em protestos contra a reeleição de Maduro.

Os governos de Brasil, México e Colômbia uniram-se para emitir um comunicado conjunto no qual insistem que a Venezuela deve publicar os dados dos recibos de votação de forma fragmentada e que deve ser permitida uma verificação imparcial dos resultados. Dermam também que é plausível que o impasse eleitoral no país seja resolvido pelas instituições oficiais e pediram 'máxima cautela e contenção' em manifestações e eventos públicos para prevenir o agravamento de episódios de violência.

Deixe um Comentário!

Para comentar, faça Login, clicando aqui.