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Moraes acusado de usar TSE para espionar bolsonaristas irregularmente

A assessoria do ministro rejeita as acusações e assegura que todos os procedimentos foram regulares, formais e estão devidamente documentados.

A mais recente publicação alega que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, utilizou o setor de combate à desinformação do TSE para investigar apoiadores de Jair Bolsonaro de maneira não oficial. As informações adquiridas, de acordo com a matéria, foram utilizadas para fundamentar as decisões de Alexandre no inquérito das fake news, atualmente em tramitação no STF.

O gabinete do ministro negou ter cometido qualquer irregularidade, declarando que todos os processos foram oficiais, regulares e estão devidamente registrados nos inquéritos e investigações em andamento no STF, com total participação da Procuradoria-Geral da República.

A investigação se baseou em mensagens no WhatsApp entre auxiliares do ministro, obtidas de fontes que tiveram acesso aos dados de um telefone que continha as mensagens, sem violação de privacidade ou acesso hackeado, de acordo com a matéria. Nestas mensagens, membros da equipe de Alexandre podem ser vistos fazendo solicitações não oficiais aos funcionários do TSE por relatórios contra aliados de Bolsonaro.

Os nomes mais comuns nestes pedidos informais foram o do juiz instrutor Airton Vieira, assessor do ministro, e o do perito criminal Eduardo Tagliaferro, que na época era o chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Tagliaferro disse à Folha que obedecia todas as ordens que eram dadas a ele e que não se lembra de ter cometido qualquer ilegalidade.

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