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‘Moraes é alvo de ataques por sua honradez’, afirma homem de confiança de Lula

Procurador próximo a Lula, Marco Aurélio Carvalho condena como 'desleal' a comparação entre a conduta do juiz do STF, Moraes, e as práticas da Lava Jato.

O advogado Marco Aurélio Carvalho expressou que a tentativa de comparação entre a conduta do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e outros juízes em inquéritos do STF que buscam crimes eleitorais e anti-democráticos com a Operação Lava-Jato, conhecida como 'Vaza-Jato', é em sua opinião, 'desleal'. Ele é coordenador do Prerrogativas, um grupo jurídico ligado ao presidente Lula. O homem de confiança de Lula acredita que Moraes é 'alvo de ataques por suas virtudes'. 'Ele está sendo vítima de ataques por suas virtudes, e não por algum deslize. Moraes tem sido crucial na proteção da democracia e das instituições e é especificamente por isso que ele está sendo alvo', afirma Carvalho.

Com a sequência das revelações publicadas, Paulo na última terça-feira, dia 13, os apoiadores de Bolsonaro começaram a se opor publicamente. O jornal alegou que Moraes usou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para produzir relatórios que respaldaram as investigações que ele mesmo realizou no Supremo, como os inquéritos 4.781 e 4.878, conhecidos como 'Inquérito das Fake News' e 'Inquérito das Milícias Digitais'.

Os bolsonaristas apelidaram o caso de 'Vaza-Jato do Xandão', referindo-se ao vazamento de conversas do Telegram entre o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, e outros membros do grupo em 2019. Na época, mensagens entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol, sugeria que o ex-juiz fornecia ao Ministério Público Federal (MPF) informações privilegiadas.

A Folha confirmou que obteve o material que deu origem à reportagem por meio de fontes que acessaram dados de um celular que continha mensagens trocadas entre Moraes e auxiliares via Whatsapp. Já em 2019, as mensagens foram obtidas por meio de interceptação ilegal do hacker Walter Delgatti. O ministro Alexandre de Moraes afirmou em nota que todas as suas ações durante as investigações sobre os crimes eleitorais e contra a democracia foram regulares e não configuram ilegalidade. 'Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados', diz Moraes.

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