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Musk e Maduro trocam farpas após eleições na Venezuela

O CEO do X, Elon Musk, mira o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após acusações. A hostilidade entre os dois se intensifica desde as recentes eleições presidenciais na Venezuela.

O magnata da X, Elon Musk, anunciou na quinta-feira (1º de agosto de 2024) que está 'indo atrás' do líder venezuelano, Nicolás Maduro, membro do Partido Socialista Unido da Venezuela. 'Vou te levar para Guantánamo (prisão militar em Cuba) em um burro', disse ele em um post no X.

Musk fez a declaração em resposta a um vídeo postado por um usuário na plataforma, no qual Maduro é visto em diálogo com membros das forças de defesa da Venezuela. O usuário do vídeo alega que Maduro está ordenando que Musk seja barrado na Venezuela 'a todo custo'. Contudo, em nenhum momento do vídeo Maduro menciona Musk. Ao invés disso, o negócio de Maduro era a prisão de dois jovens manifestantes supostamente envolvidos em ações violentas.

A tensão entre Musk e Maduro tem se tornado cada vez mais acirrada desde as eleições presidenciais na Venezuela, ocorridas em 28 de julho, quando Musk manifestou seu apoio à oposição venezuelana. Durante sua autoproclamação de vitória nas eleições, Maduro fez críticas contundentes a Musk, chamando-o de 'arqui-inimigo' do país.

Maduro disse que Musk é um controlador de realidades virtuais nas redes sociais e que quer invadir a Venezuela com seu 'exército' e seus foguetes. Ele também acusou Musk de querer controlar o mundo e afirmou que o empresário já controla a Argentina e o Equador.

Em resposta, Musk afirmou que 'o burro sabe mais que Maduro' e, de forma irônica, pediu desculpas ao burro, o que ele chamou de 'um insulto ao mundo animal'. Musk também aceitou o desafio lançado por Maduro para um confronto.

As recentes eleições que reelegeram Maduro foram cercadas de controvérsias, com denúncias de intimidação aos eleitores e falta de transparência nos resultados. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, porém a oposição contesta os resultados, alegando fraude e reivindicando vitória.

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