Junho trouxe boas notícias para o cenário econômico brasileiro: o setor de serviços aumentou 1,7%, marcando o salto mais expressivo desde dezembro de 2022, conforme relatado pela Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE.
Esse aumento fez com que o setor atingisse um novo patamar, ultrapassando em 0,5% o pico anteriormente registrado em dezembro de 2022. Quase todos os principais setores pesquisados apresentaram crescimento, especialmente no ramo da tecnologia de informação, transportes, profissionais e serviços financeiros. A única exceção foi o setor de correios, que sofreu uma queda.
Os estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina comemoram números positivos, enquanto o Rio Grande do Sul sofreu com baixas acentuadas, ainda sofrendo as consequências de enchentes recentes.
No mês de junho, o setor de serviços manteve-se 14,3% acima do nível que se encontrava antes da pandemia. Quando comparado ao mesmo mês de 2023, o setor registrou variação positiva de 1,3%, reforçando os sinais de recuperação da economia.
No acumulado do primeiro semestre de 2024, o volume de serviços teve um avanço de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, apesar da alta, houve uma leve desaceleração no ritmo de crescimento do setor nos últimos 12 meses, com a taxa de crescimento passando de 1,2% em maio para 1% em junho.
Segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE, “O crescimento foi disseminado entre as cinco atividades pesquisadas, já que todas apresentaram expansão”. O aumento dos serviços foi impulsionado, principalmente, pelo setor de transporte aéreo, que se beneficiou com a queda dos preços das passagens áreas. O transporte dutoviário e a navegação de apoio marítimo, ligados com as indústrias extrativas, como a de gás e a de óleos brutos de petróleo, também tiveram sua parcela de contribuição.
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