A Polícia Federal (PF) fez uma busca e apreensão do passaporte do senador Marcos do Val (Podemos-ES) nesta quarta-feira (14 de agosto de 2024). Entretanto, o documento não foi localizado. A ação foi resultado de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na operação Disque 100.
Como parte da mesma decisão, o ministro também autorizou o bloqueio de R$50 milhões do senador e determinou a suspensão de suas redes sociais. Mesmo assim, a plataforma X, que substitui o Twitter, manteve o perfil do congressista ativo.
Marcos do Val é investigado por obstrução de Justiça após compartilhar fotos do delegado Fábio Schor, que está à frente das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no âmbito da PF. 'O responsável por prender patriotas inocentes e fazer milhares de crianças chorarem por causa da ausência de seus pais', diz uma publicação.
O senador também publicou vídeos dos filhos do blogueiro Oswaldo Eustáquio. De acordo com a PF, Eustáquio, que atualmente reside na Espanha e teve mais um mandado de prisão expedido em seu nome, utilizou-se de menores para ocultar sua autoria no material divulgado.
Neste mesmo caso, o blogueiro Allan dos Santos, que atualmente reside nos Estados Unidos tentando asilo, também foi alvo de um pedido de prisão.
No X, do Val alega que a decisão é inconstitucional e que possui apenas R$1.000 na conta bancária que foi bloqueada. O senador também afirmou que a decisão judicial afetou a conta onde ele recebe verbas indenizatórias por sua atuação no Senado.
A rede social de Elon Musk revelou na terça-feira (13 de agosto) a decisão sigilosa de Moraes sobre o caso, referindo-se a ela como uma 'censura'.
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