O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está planejando aumentar o salário mínimo para 2025. Segundo informações obtidas, o Ministério da Fazenda pretende estabelecer um valor de R$ 1.509, que será incluído na proposta orçamentária do próximo ano, a ser enviada ao Congresso Nacional no fim deste mês.
O salário mínimo atualmente é de R$ 1.412. Enquanto isso, o Ministério da Fazenda prevê um valor de R$ 1.509 para o salário mínimo em 2025.
Anteriormente, a estimativa era que o piso nacional para o próximo ano fosse de R$ 1.502 - esse valor consta no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. No entanto, o novo salário mínimo só passará a vigorar oficialmente a partir de 1º de janeiro, com o pagamento sendo efetuado em fevereiro.
Devido a algumas mudanças macroeconômicas, como a previsão de inflação, a estimativa é que haja um aumento no salário mínimo. Se isso for confirmado, o valor representará um aumento de 6,87% em relação ao piso atual de R$ 1.412.
É importante destacar que o salário mínimo real e o aumento do piso ainda podem ser alterados se a inflação for maior ou menor do que o esperado pelo governo, ou se o IBGE realizar eventuais revisões no desempenho do PIB de 2023.
O aumento segue o cálculo da nova regra de valorização do salário mínimo. Essa fórmula leva em consideração o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos dois anos anteriores e a inflação calculada no período de 12 meses até novembro. O INPC é o índice usado para corrigir o salário mínimo e, segundo estimativas do governo, deve atingir 3,65% acumulado neste ano.
Para 2026, a previsão é que o piso seja de R$ 1.595. Em 2027, o valor deverá ser de R$ 1.687. Já em 2028, o salário mínimo deve ser de R$ 1.783.
Toda vez que o salário mínimo aumenta R$ 1, mais de R$ 350 milhões em gastos são gerados, uma vez que esse valor representa o piso da maioria das aposentadorias e pensões.
Em busca de reduzir custos, o governo chegou a discutir internamente a possibilidade de desvincular alguns benefícios que são ajustados de acordo com o salário mínimo, o que poderia resultar em economia nos próximos anos. Em uma entrevista feita em junho, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, mencionou auxílios vinculados ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), abono salarial, seguro-desemprego e auxílio doença. No entanto, essa iniciativa ainda está em discussão.
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