Em uma saga que parece ter vindo diretamente de um filme, a atriz Débora Falabella foi perseguida por uma mulher durante anos. A fã enviava presentes para Débora em seus locais de trabalho, cartas com um conteúdo íntimo excessivo e até mensagens que tinham a intenção de intimidar a atriz.
Débora estava se apresentando no Teatro Sesc Copacabana, Rio de Janeiro, em 2015, quando a fã tentou forçar a entrada em seu camarim após o fim da peça. A mulher foi retirada à força pelo pessoal de segurança.
Falabella finalmente decidiu fazer uma queixa em 2022. Depois do julgamento, a mulher foi considerada inocente no processo que a acusava de perseguição e delitos contra a liberdade. A juíza Juliana Trajano de Freitas Barão, da 1ª Vara Criminal da Barra Funda, considerou que a fã não era capaz de entender a gravidade de suas ações.
O Ministério Público de São Paulo discordou da decisão e planeja lançar um recurso. Em março deste ano, a mulher foi submetida a um exame de sanidade a pedido da Justiça, o qual revelou que ela é inimputável. Foi recomendada para ela realizar um tratamento ambulatorial, decisão que influenciou o veredicto da juíza.
A juíza determinou que a mulher deve ser supervisionada por pelo menos dois anos. Embora ela tenha sido declarada inocente, ainda se mantém a medida restritiva que a impede de se aproximar da atriz num raio de dois mil metros. Mesmo sendo considerada inimputável, se a fã for pega descumprindo esta medida, pode ser novamente levada a julgamento.
The woman's defense argued that she poses no risk to anyone. A defesa da mulher argumentou que ela não representa perigo para ninguém. Para fortalecer esse argumento, foi incluído um laudo de esquizofrenia datado de 2004.
O caso está sendo tratado em segredo de Justiça. Nenhuma das partes notificadas escolheu comentar o caso publicamente.
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