BRASIL POLÍTICA

Tarcísio de Freitas avalia mudança de partido dependendo das eleições de 2026

O atual governador, filiado ao Republicanos, está considerando uma possível migração partidária.

Em conversa recente com a imprensa, Tarcísio de Freitas rechaçou os rumores que apontam sua saída do partido Republicanos. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, vinha afirmando que seria uma questão de tempo até o governador de São Paulo se integrar a sua sigla, possivelmente após as eleições municipais de 2022. Apesar desses comentários, Tarcísio afirmou categoricamente que não tem planos de abandonar os Republicanos e que se sente confortável onde está.

Sugere-se nos bastidores que qualquer decisão sobre uma mudança partidária depende das eleições de 2026. Caso Freitas opte por concorrer a reeleição para governador, é provável que permaneça nos Republicanos. No entanto, se decidir concorrer à presidência, especula-se que ele migraria para o PL, partido do atual presidente, Jair Bolsonaro. Apesar de Tarcísio se manter reservado em relação a essas possibilidades, pessoas próximas dizem que ele tem demonstrado cada vez mais interesse em concorrer à presidência nos últimos tempos. Essa tendência se reflete nos discursos e comentários que o governador faz sobre temas nacionais.

No cenário das sondagens eleitorais para as eleições presidenciais de 2026, Tarcísio de Freitas aparece como o governador de oposição com o melhor desempenho em caso de disputa direta contra o presidente Lula. De acordo com pesquisa feita em julho pela Paraná Pesquisas, o governador teria atualmente 24,4% das intenções de votos, enquanto Lula teria 38,9%. Em possível segundo turno, Lula ficaria com 44,4% dos votos e o governador, 36,2%.

Em um possível confronto com Lula, o segundo governador de oposição mais bem colocado é o paranaense Ratinho Júnior, com 14,2% das intenções de voto. Romeu Zema de Minas Gerais vem logo atrás com 13,1%, seguido pelo goiano Ronaldo Caiado com 7,5%. No entanto, até o momento, nenhum dos governadores alcança um patamar de intenções de voto próximo ao do ex-presidente Bolsonaro, que segue apresentando um expressivo capital eleitoral, apesar de problemas judiciais e questionamentos sobre sua inelegibilidade.

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