Valdemar da Costa Neto preferiu não expressar nenhuma palavra durante sua oitiva na PF (Polícia Federal) na terça-feira (6.ago.2024). O STF (Supremo Tribunal Federal), por iniciativa de Alexandre de Moraes, o intimou a comparecer e depor no dia 30 de julho de 2024.
Esta decisão veio à tona por causa de uma matéria publicada no dia 27 de julho, na qual consta que Valdemar teria relatado à Justiça da Flórida (EUA), em um caso legal contra Maria Christina, a sua ex-esposa, que o PL era alvo de perseguição pelo STF e um dos ministros, não mencionando os nomes. De acordo com Moraes, o dono do PL teria hipotetizado 'ações fraudulentas' aos ministros da Corte e aos delegados da PF.
Na decisão, Moraes fez referência a um trecho da publicação que serviu como base para a sua decisão que teria sido dita por Valdemar: 'Considerando a natureza superficial das acusações, eu imagino, e isso é inclusive de domínio público no Brasil, que essa prisão teve caráter político'.
O presidente do PL foi preso no dia 8 de fevereiro de 2024 pelo porte ilegal de armas. Ele foi objeto de busca e apreensão na operação Tempus Veritatis, cujo objetivo é examinar uma suposta tentativa de golpe de estada em 2022, e foi posto em liberdade no dia 10 de fevereiro.
Os defensores de Valdemar disseram que entregaram um documento por escrito ao delegado da PF com esclarecimentos.
A ordem de Moraes estipulava que a PF deveria escutar o líder do PL no inquérito da Tempus Veritatis. Por isso, o comportamento de Valdemar foi interpretado como um silêncio.
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