Ameaças a Trump acionam operação no Brasil; "shoot to kill" na parede
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📅 06/11/2025

Ameaças a Trump acionam operação no Brasil; "shoot to kill" na parede

Após alerta do Serviço Secreto dos EUA, a Polícia Civil do DF deflagrou a Operação Sentinel e cumpriu mandado em Goiânia. Suspeito de 33 anos teria enviado e-mails racistas e ameaças a autoridades norte-americanas.

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Ronny Teles

Ronny Teles

Combatente pela democracia

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu uma investigação sobre um brasileiro apontado como autor de ameaças e mensagens de teor racista dirigidas a autoridades dos Estados Unidos, entre elas o ex-presidente Donald Trump.

A apuração teve início após o Serviço Secreto americano alertar o governo brasileiro sobre o caso.

A operação, batizada de Sentinel, foi conduzida pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento e resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Goiânia (GO). De acordo com a corporação, a medida faz parte de uma ação preventiva contra possíveis atos de extremismo ideológico e violento.

Durante a diligência, os agentes encontraram documentos e anotações que indicavam o plano do investigado de tentar entrar nos Estados Unidos pela Guatemala. No local, também havia inscrições em inglês, entre elas a frase "shoot to kill", gravada em uma parede.

Segundo as autoridades, o homem de 33 anos teria enviado e-mails com discurso de ódio racial, antissemitismo e ameaças a membros do governo norte-americano. No dia seguinte ao envio das mensagens, ele chegou a se dirigir à Embaixada dos EUA, em Brasília, portando uma mala, mas foi impedido de entrar pela equipe de segurança.

O alerta internacional chegou ao Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que encaminhou as informações à PCDF no fim de outubro. A operação contou ainda com o apoio da Polícia Civil de Goiás, do Ministério Público do DF e do Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP.

A corporação informou que a investigação busca não apenas esclarecer o caso, mas também prevenir a disseminação de discursos de ódio e práticas extremistas. O suspeito será ouvido, e o material apreendido passará por análise pericial.

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Publicado em 6 de novembro de 2025 às 23:23

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