Eduardo Bolsonaro ataca STF e se diz alvo antes de julgamento
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📅 04/11/2025

Eduardo Bolsonaro ataca STF e se diz alvo antes de julgamento

Deputado chamou a denúncia da PGR de "sem pé nem cabeça" e afirmou que querem "tirar do tabuleiro" seu nome para 2026; STF julga o caso entre 13 e 25 de novembro.

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Ronny Teles

Ronny Teles

Combatente pela democracia

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em vídeo que a denúncia da PGR contra ele e o jornalista Paulo Figueiredo por coação em processo judicial é "sem pé nem cabeça". Segundo ele, o objetivo seria "tirar do tabuleiro político de qualquer maneira" e "enfraquecer o nome Bolsonaro" para 2026. O vídeo foi publicado nas redes sociais de Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

O STF marcou a análise do caso para o plenário virtual, de 13 a 25 de novembro.

De acordo com a denúncia, Eduardo teria promovido campanha para que o governo dos Estados Unidos aplicasse sanções a autoridades brasileiras, com o objetivo de que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficasse livre das acusações por golpe de Estado.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo e Paulo Figueiredo agiram de forma reiterada para "submeter os interesses da República e da coletividade a objetivos pessoais e familiares".

A Defensoria Pública da União, que defende o deputado, pediu ao STF a rejeição da denúncia e afirmou que as manifestações do congressista são "exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar".

Eduardo declarou: "Eu não tenho nada na minha mão que possa pressionar os ministros do STF. Eu não tenho caneta nem poder para assinar sanção, é um instrumento que não está à minha disposição. Isso é parte de uma construção para me tirar do tabuleiro político de qualquer maneira, para tentar enfraquecer o nome Bolsonaro e achar que assim eles vão enterrar o movimento político".

Ele disse ainda que o caso reforça seu discurso sobre lawfare (uso de instrumentos jurídicos para prejudicar um adversário) e perseguição, afirmando: "esse canhão vai se voltar contra todos aqueles que Moraes e seus comparsas identificarem como inimigos, permitindo que só uma direita permitida possa se configurar nesse tabuleiro político brasileiro".

Eduardo concluiu: "Estou convicto de que estou fazendo certo, porque a liberdade é sempre prioridade".

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Publicado em 4 de novembro de 2025 às 18:52

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