O Brasil assumiu a vanguarda dos pagamentos instantâneos. Um levantamento recente indica que 51% das transações no país já ocorrem por meios modernos como Pix e carteiras digitais, enquanto em regiões ricas como Europa e América do Norte essa fatia fica entre 7% e 9%.

O estudo analisou 17 categorias de consumo para entender onde o Pix pesa mais no dia a dia. Nos pagamentos de mensalidades escolares, a participação chega a 94%. No comércio eletrônico, o índice é de 71%, e no aluguel de carros alcança 61%.
Em transações com casas de apostas online, as chamadas bets, o Pix é praticamente absoluto: 99% dos gastos passam pelo sistema instantâneo.
No outro extremo, o uso é baixo em serviços de streaming e planos de saúde, com 0,3% e 16% das transações, respectivamente. Ao abastecer, 31% das compras são feitas via Pix.
Participação do Pix por categoria: Bets: 99%; Escolas: 94%; Comércio eletrônico: 71%; Aluguel de carros: 61%; Gás: 58%; Artigos domésticos: 57%; Consulta médica: 53%; Mobilidade: 45%; Petshop: 40%; Academia: 39%; Moradia: 39%; Remédios: 39%; Mercado: 36%; Bares e restaurantes: 34%; Combustível: 31%; Plano de saúde: 16%; Streaming: 0,3%.
O recorte foi construído com dados compartilhados de forma consensual por 149 mil pessoas, de todas as regiões do país, por meio de Open Finance, totalizando 158 milhões de transações entre 25 e 31 de outubro.
Valores arredondados.

