Roubo relâmpago no Louvre: suspeitos vão a tribunal e um é solto; joias de €88 mi seguem sumidas
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📅 01/11/2025

Roubo relâmpago no Louvre: suspeitos vão a tribunal e um é solto; joias de €88 mi seguem sumidas

Sete detidos ligados ao assalto que durou sete minutos foram apresentados a juízes em Paris; um foi liberado sem acusação. As peças, avaliadas em cerca de US$ 102 milhões, ainda não foram recuperadas.

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Ronny Teles

Ronny Teles

Combatente pela democracia

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Vários suspeitos detidos nesta semana por envolvimento em um ousado roubo de joias no Museu do Louvre compareceram neste sábado diante de juízes em um tribunal de Paris. Um dos detidos foi liberado sem acusação, informaram suas advogadas, Sofia Bougrine e Noemie Gorin. As peças, avaliadas em 88 milhões de euros, seguem desaparecidas.

No mês passado, ladrões armados com ferramentas elétricas invadiram o museu de arte mais visitado do mundo, em plena luz do dia, e levaram apenas sete minutos para roubar joias estimadas em cerca de US$ 102 milhões. Ao todo, sete suspeitos foram detidos, e vários deles compareceram neste sábado ao tribunal em Paris.

Cinco dos suspeitos haviam sido presos no início desta semana, incluindo o homem que acabou sendo libertado posteriormente.

Dois primeiros suspeitos foram presos no último sábado (25): um no aeroporto de Paris, prestes a embarcar para a Argélia, e outro na região metropolitana da capital. Os dois "confessaram parcialmente o crime", declarou na quarta-feira (29) a procuradora de Paris, Laure Beccuau.

Na noite de quarta-feira (29), mais cinco novos suspeitos foram presos. Ainda há poucas informações sobre esses detidos.

Da dupla presa no sábado, o primeiro suspeito tem 34 anos e nasceu na Argélia. A polícia o identificou por meio de DNA encontrado em uma das motos usadas na fuga. Ele já tinha anotações por infrações de trânsito.

O segundo suspeito tem 39 anos, é francês e nasceu em Aubervilliers, subúrbio de Paris. Motorista de táxi ilegal e entregador, ele tinha antecedente por roubo qualificado. As autoridades acharam seu DNA em um pedaço de vidro quebrado de uma das vitrines.

Mais de 150 amostras de DNA, impressões digitais e outros vestígios foram coletadas no local do crime, que segue mobilizando as autoridades francesas.

Segundo as investigações, os suspeitos fugiram com oito peças avaliadas em cerca de €88 milhões. As buscas continuam.

Entre as joias em destaque estão a Tiara da Rainha Marie-Amélie e a Tiara da Imperatriz Eugénia.

Constam ainda o Broche relicário (1855, Bapst, Paul-Alfred), o Grande laço do corpete da Imperatriz Eugénia, o Colar e os brincos de Marie-Louise, o Colar da Rainha Marie-Amélie e os Brincos da Rainha Marie-Amélie.

Apesar do avanço nas investigações, as joias não apareceram. Beccuau afirmou manter "uma pequena esperança" de recuperar as pedras intactas antes que sejam retiradas ou os metais derretidos.

— Quero ser otimista. A ampla cobertura midiática talvez impeça que os ladrões mexam nas peças — declarou a promotora.

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Publicado em 1 de novembro de 2025 às 11:59

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