Um tornado devastou Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, deixando um rastro de destruição. A análise de radares e imagens aéreas apontou ventos que chegaram a 250 km/h, e o fenômeno foi classificado como EF3 pelo Simepar.
Segundo autoridades estaduais, cerca de 90% dos imóveis foram destruídos. Casas ficaram destelhadas, paredes caíram, veículos tombaram e árvores foram ao chão, transformando a paisagem urbana em escombros.
O balanço inicial aponta ao menos seis mortos e 750 pessoas atendidas por equipes de saúde. A cidade tem aproximadamente 14 mil habitantes, o que amplia a dimensão do impacto social.
Imagens aéreas e registros de ruas mostram o contraste entre o "antes e depois": prédios, comércios e vias que apareciam intactos em fotos de 2017 e de março de 2024 agora aparecem danificados ou em ruínas após o tornado de sábado (8).
Mercados, fachadas comerciais e áreas centrais que estavam ativos meses atrás foram gravemente atingidos. Fotos registradas após a passagem do sistema mostram telhados arrancados e estruturas comprometidas.
Relatos visuais também comparam a cidade enfeitada para o Natal de 2024 com o cenário atual de destroços, reforçando a força do evento meteorológico e a extensão da devastação.
O município foi colocado em estado de calamidade pública, medida que busca acelerar ações de assistência e reconstrução diante da gravidade dos danos.
Doações às famílias afetadas estão sendo recebidas em diversos pontos espalhados pelo estado, em uma corrente de apoio para suprir necessidades imediatas como abrigo, alimentação e itens de higiene.
A avaliação técnica do Simepar, baseada em radares e sobrevoos, ajuda a delimitar a trilha do tornado e orientar os próximos passos de limpeza e recuperação da infraestrutura essencial.
Enquanto os números ainda podem ser atualizados, o quadro já é de uma das maiores tragédias climáticas recentes na região, exigindo resposta rápida e coordenação para amparar a população.