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PGR denuncia o financiador dos atos 8/1, solicitando uma pena que ultrapassa os 30 anos de prisão.

Um residente de Londrina é acusado de alugar quatro ônibus para transportar pessoas até o Distrito Federal, investindo um total de R$ 59,2 mil.

A Procuradoria-Geral da República formalizou a primeira denúncia no inquérito que investiga os financiadores dos eventos de 8 de janeiro. Em um documento encaminhado ao STF nesta quinta-feira (14/12), a PGR detalha que um residente de Londrina, no Paraná, teria cometido cinco crimes ao oferecer suporte material e moral ao grupo que invadiu as sedes dos Três Poderes em Brasília. As penas máximas solicitadas, somadas, ultrapassam 30 anos de reclusão.

A petição apresenta evidências de que o acusado teria contratado quatro ônibus para transportar dezenas de pessoas até Brasília, totalizando R$ 59,2 mil em contratos. Além de financiar os deslocamentos, ele é acusado de participar da organização e recrutamento de indivíduos para a execução dos atos.

O requerimento da PGR, assinado por Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico dos Atos Antidemocráticos (GCAA), busca imputar ao acusado as seguintes acusações: associação criminosa armada; ataque violento ao Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado pelo uso de substância inflamável, com ameaça e violência substanciais, contra o patrimônio da União, causando prejuízo significativo à vítima; e degradação de patrimônio tombado.

A identidade do acusado não foi revelada.

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