No dia 1º de julho de 2024, aqueles com dívidas no cartão de crédito rotativo terão a opção de transferir a dívida de uma sujeira financeira para outra, sem qualquer custo. Esta mudança foi confirmada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com seu colegiado, incluindo ministros de Estado e o presidente do Banco Central, votando em seu favor na semana passada.
Uma nova lei também está surgindo no próximo jan,e definida também pelo CMN, que prevê que os juros cobrados não podem ultrapassar o valor original da dívida.
De acordo com dados do Banco Central, os juros médios dos cartões de crédito rotativo atingiram 441,1% ao ano em outubro, tornando essa opção de crédito a mais cara do mercado. É uma estratégia de financiamento que deve ser evitada, sempre que possível, já que é ativada quando o cliente não pode pagar o valor total da fatura no vencimento.
Em contraste, os juros do crédito consignado foram de apenas 24,6% ao ano em outubro, e a taxa média cobrada das pessoas físicas foi de 57,3% ao ano. É sempre recomendável que as pessoas tentem pagar o valor total da fatura do cartão de crédito todos os meses para se protegerem das taxas de juros astronômicas.
Os bancos ofereceram R$ 65 bilhões em crédito rotativo em outubro, um valor que representa pouco mais de 10% do total de crédito consignado, que totalizou R$ 624 bilhões. Essa alta taxa de juros do cartão de crédito rotativo resultou em uma taxa de inadimplência de 55%.
De acordo com o Banco Central, a partir de julho do próximo ano, as faturas de cartão de crédito deverão incluir informações adicionais. A mesma regra se aplica às emissoras de cartões de crédito, que deverão fornecer ao titular da conta, por meio de canais eletrônicos, informações gratuitas.
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